Após um fim de semana de estabilidade e leve recuperação, quando o Bitcoin chegou a US$ 96,4 mil, a segunda-feira (17) começou com a criptomoeda voltando para a casa de US$ 95 mil. Nas últimas 24 horas, o BTC ($95,484.00) tem leve alta de 0,2% e é negociado a US$ 95.707. Em reais, a criptomoeda está cotada a R$ 509.288, de acordo com dados do Portal do Bitcoin.
Entre as maiores criptomoedas do mercado, após uma madrugada de queda, a manhã é de movimento misto. O Ethereum (ETH ($3,190.09)) sobe 1,2%, assim como a Solana (SOL ($140.66)) e o XRP ($2.27). A maior desvalorização do dia é do Near Protocol (NEAR ($2.29)), que desvaloriza 6,6%.
Segundo analistas da QCP Capital, a quebra do preço do Bitcoin abaixo da média móvel de 50 semanas e o fechamento semanal abaixo de US$ 100 mil pela primeira vez desde 4 de maio consolidaram um tom mais cauteloso nos mercados de ativos digitais.
“Em um espaço em que a narrativa frequentemente impulsiona o preço, as conversas sobre o fim do ciclo de quatro anos só reforçaram o sentimento baixista predominante”, afirmam em relatório.
No cenário macro, o fim do shutdown do governo dos Estados Unidos leva agora à retomada da divulgação de dados econômicos atrasados, o que reforça o clima de cautela do mercado, como já demonstrado não só pelas criptomoedas, mas também pelos índices acionários nos EUA e o índice do medo, VIX, ficando acima de 20.
Para esta semana o relatório de empregos de setembro, previsto para quinta-feira, será acompanhado de perto, especialmente porque os números de inflação de outubro e parte dos dados de novembro ainda não estão claros. “Os mercados devem se preparar para um período volátil enquanto os participantes absorvem essas divulgações”, diz a QCP, lembrando que estes são os primeiros indicadores atrasados e provavelmente ainda não serão suficientes para dar uma visão real da situação dos EUA.
Ao site The Block, analistas destacaram que o grande driver do mercado é a liquidez. “A liquidez está (e continuará) temporariamente restrita, já que a paralisação do governo dos EUA manteve a conta geral do Tesouro em níveis elevados”, disse Derek Lim, líder de pesquisa da Caladan.
Lim diz que espera que esse obstáculo se reverta em breve, à medida que os gastos do governo sejam retomados e os pagamentos atrasados sejam processados, injetando liquidez novamente no sistema. O analista também destacou que o pacote de estímulo de 17 trilhões de ienes (US$ 110 bilhões) do Japão, atualmente em análise, pode impulsionar ainda mais a liquidez global no futuro.
Sobre os preços, André Franco, CEO da Boost Research, avalia que a faixa provável de oscilação do Bitcoin está entre US$ 92.000 e US$ 99.000, com possibilidade de recuo para os suportes próximos de US$ 90.000–92.000 caso os resultados da Nvidia esta semana decepcionem ou surjam novos elementos de risco macro. “Um rompimento acima de US$ 99.000 exigiria acendimento de apetite por risco ou alívio inesperado nas expectativas de juros”, afirma.
Já a QCP afirma que a quebra da média móvel de 50 semanas reforça um viés baixista de médio prazo, embora a confirmação de uma reversão de tendência de longo prazo ainda dependa de uma possível quebra dos suportes em US$ 88 mil e US$ 74,5 mil. “Por ora, o ciclo de alta das criptomoedas está em equilíbrio. Um repique de curto prazo pode ocorrer, mas o caminho de menor resistência continua sendo para baixo”, concluem os analistas.
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