O Bitcoin tenta mostrar que o pior já passou e começa esta quinta-feira (6) acima de US$ 102 mil, depois de perder rapidamente o nível de US$ 100 mil na terça. Apesar disso nem o BTC ($102,493.00) e nem outras criptomoedas registram altas muito expressivas hoje.
Nesta manhã, o Bitcoin sobe 1,2%, cotado a US$ 103.025. Em reais, a maior criptomoeda do mundo é negociada a R$ 553.209, segundo dados do Portal do Bitcoin.
Entre as altcoins, o Ethereum avança 2,9%, cotado a US$ 3.388. As outras maiores criptomoedas em valor de mercado também sobem, com destaque para a XRP ($2.28), que tem alta de 3,2% após anunciar uma colaboração com a Mastercard, o WebBank e a Gemini para explorar o uso da Ripple USD (RLUSD ($1.00)) no XRPL. O BNB ($944.18) sobe 0,8%, ao passo que a Solana tem alta de 1%. Já a Dogecoin recua 0,3%.
O mercado de criptomoedas está mostrando sinais tímidos de recuperação após uma forte liquidação, deixando os investidores diante de uma questão crucial. Será o início de uma recuperação sustentável ou um alívio temporário antes de novas quedas?
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“A liquidez por trás do Bitcoin está começando a se recuperar”, escreveu o analista on-chain Willy Woo em um tuite na quarta-feira, sugerindo que uma confirmação de preço poderia ocorrer em duas semanas.
O Bitcoin perdeu cerca de 25% em relação ao seu pico de outubro, elevando a oferta de moedas mantidas com prejuízo para 28,1%, mostram dados da CryptoQuant.
Dados históricos mostram que essas perdas de oferta frequentemente precederam reversões de preços. Um pico nessa métrica para 27% em abril de 2025 precedeu uma alta de 70% no Bitcoin. Em setembro de 2024, deu início a uma alta de 125%.
Ainda assim, alguns analistas alertam que a recuperação atual não apresenta as características de uma recuperação sólida.
“O que estamos vendo agora é uma recuperação impulsionada tecnicamente, apoiada por entradas de capital no mercado à vista e cobertura de posições vendidas alavancadas”, disse Shawn Young, analista-chefe da MEXC Research, ao Decrypt. “Portanto, não é necessariamente um ressurgimento da convicção de longo prazo.”
O mercado precisa ver acumulação consistente por detentores de longo prazo e taxas de financiamento estabilizadas para que essa recuperação se torne um fundo duradouro, disse Young.
“A recente recuperação pode parecer uma compra ativa na baixa, mas ainda não pode ser considerada um sinal de recuperação em larga escala”, acrescentou Young.
Para os otimistas, a zona de US$ 100.000 está se formando como uma potencial faixa de acumulação que poderia impulsionar uma recuperação de médio prazo até 2026, disse Jiehan Chen, analista líder de integração de operações da Schroders. O fechamento semanal do candlestick precisa se manter acima de US$ 103.000, disse ele.
Para os pessimistas, a alta atual é uma recuperação típica de mercado em baixa dentro de um ciclo de arrefecimento. Se a tendência persistir, a zona de compra na baixa pode se estender de US$ 93.000 para US$ 88.000, disseram especialistas anteriormente. A recente queda também levou Alex Thorn, chefe de pesquisa da empresa de investimento e infraestrutura em criptomoedas Galaxy Digital, a reduzir sua meta para o preço do Bitcoin no final do ano de US$ 185.000 para US$ 120.000, sinalizando expectativas mais moderadas após a recente liquidação.
O fator decisivo ou catalisador fundamental que poderia mudar completamente essa perspectiva é o cenário macroeconômico. Chen prevê um período de volatilidade pela frente, a menos que um catalisador positivo, como o fim da paralisação do governo, altere as perspectivas econômicas subjacentes.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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