O Bitcoin começou a manhã desta terça-feira (20) em forte alta, tendo passado da marca dos US$ 61 mil. Após uma pequena correção, a principal criptomoeda registra uma cotação de US$ 60.802 e alta de 4,6% no acumulado de 24 horas. 

Um dos motores dessa alta parece ser o resultado dos ETFs de Bitcoin à vista: os produtos tiveram entradas de US$ 61 milhões na segunda-feira (19), o melhor resultado desde o dia 8 de agosto. Os dados são SoSovalue.

O Índice de Preço do Bitcoin (IPB)tem a cotação de R$ 328.762 e alta de 2,59%. 

O restante do mercado segue também em alta: Ethereum (+3%), BNB ($855.76) (+6,4%), Solana (+3,7%), XRP ($1.87) (+3,3%), Lido Staked Ether (+3%), Toncoin (+1,5%) e Dogecoin (+5,9%). 

China atualiza lei sobre regras antilavagem de dinheiro

Na segunda-feira (19), as autoridades chinesas reconheceram explicitamente as transações de “ativos virtuais” como um método de lavagem de dinheiro, marcando a primeira instância no país em que tal medida foi tomada em relação à classe de ativos.

A Suprema Corte Popular e a Suprema Procuradoria Popular, os mais altos órgãos judiciais do país, anunciaram conjuntamente as mudanças durante uma coletiva de imprensa. 

As medidas, que devem entrar em vigor na terça-feira (20), fazem parte de esforços mais amplos com o objetivo de tornar mais rígidas as leis de combate à lavagem de dinheiro, inclusive visando especificamente o uso de criptomoedas em atividades financeiras ilícitas.

A nova interpretação legal classifica as transações de ativos digitais, incluindo aquelas realizadas por meio de exchanges cripto, como atos que “encobrem e ocultam a fonte e a natureza do produto do crime”. 

As autoridades chinesas agora considerarão a lavagem de valores acima de 5 milhões de yuans (US$ 685 mil) ou a ocorrência de perdas de mais de 2,5 milhões de yuans (US$ 343 mil) como infrações graves de acordo com a lei. 

Os patamares garantem que as operações de lavagem de dinheiro em larga escala enfrentem um escrutínio legal mais rigoroso e penalidades mais severas.

Se forem condenados e sentenciados a uma pena de prisão de prazo fixo de até cinco anos, ou se receberem detenção criminal, os indivíduos enfrentarão uma multa de pelo menos 10 mil yuans (US$ 1.370). 

Para sentenças que variam de cinco a dez anos, o indivíduo será multado em pelo menos 200 mil yuans (US$ 27.400), além da prisão.

A medida ocorre depois que o país proibiu as ICOs em 2017 e as transações de criptoativos em 2021, observando a abordagem flutuante da China em relação a essa nova classe de ativos.

Em um evento de campanha no Precision Components Group, na segunda-feira, em York, Pensilvânia, o ex-presidente Donald Trump enfatizou a importância de os EUA permanecerem à frente dos avanços tecnológicos chineses.

“Para impulsionar nosso país no futuro, incluindo as crescentes demandas de eletricidade da Inteligência Artificial e das criptomoedas — assuntos muito importantes que estão aparecendo cada vez mais — temos que permanecer no topo, queremos estar na vanguarda”, disse Trump. “Caso contrário, a China e outros países assumirão o controle.”

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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