O bilionário Sam Bankman-Fried (SBF), dono da corretora FTX, “por um tempo” quis participar da compra do Twitter ao lado do não menos bilionário Elon Musk , segundo textos revelados no processo judicial movido pelo dono da Tesla contra a plataforma social.
O portal Insider informou na quinta-feira (29) que William MacAskill—que faz parte do fundo FTX Future, financiado por SBF —estava tentando marcar uma reunião entre o CEO da FTX e Musk em março, para ver se os dois poderiam comprar o Twitter em um “esforço conjunto.”
MacAskill, que se autodenomina “altruísta” e professor de Filosofia na Universidade de Oxford, teria dito que Bankman-Fried estava disposto a contribuir com cerca de US$ 8 a 15 bilhões para a aquisição do Twitter. Mas o chefe de Investimento Global em Tecnologia do Morgan Stanley, Michael Grimes, disse mais tarde a Musk que Bankman-Fried só estaria aberto a entregar US$ 5 bilhões para um acordo conjunto que compartilhasse a empresa da Web2.
Grimes—não, não é a ex-namorada de Musk, a cantora Grimes—falou bem de Bankman-Fried ao CEO da SpaceX e da Tesla, chamando SBF de “ultra genial e um criador/executor.”
União pouco provável
Mas agora, parece pouco provável que a união de Musk com um dos principais bilionários cripto aconteça, dada a atual aversão do dono da Tesla às práticas do Twitter.
Musk disse que o acordo com o Twitter não poderia avançar porque, para ele, 90% dos comentários do Twitter são de contas de bots ou spam. A equipe de Musk também apontou preocupações sobre até que ponto os 238 milhões de usuários ativos diários do Twitter são humanos reais e não contas de bot automatizadas.
Os representantes do CEO da Tesla alegaram que o Twitter “fez declarações falsas e enganosas” e “está violando materialmente várias disposições” de seu acordo, segundo um documento de Julho junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
A partir daí, o Twitter entrou com uma ação contra Musk em julho em resposta ao recuo de Musk no acordo de compra no valor de US$ 44 bilhões.
Para eles, o Musk não tinha autorização para “destruir a empresa, interromper suas operações, destruir o valor dos acionistas e se afastar”, segundo o documento de julho. Além disso, o Twitter destacou que as saídas de funcionários estavam aumentando desde que o acordo se tornou público.
Mas, em um documento de agosto, a equipe de Musk citou um relatório de denúncia do ex-chefe de segurança do Twitter, Pieter Zatko, o qual afirmava que metade da equipe do Twitter tem acesso a “sistemas sensíveis”, representando um risco à segurança da empresa.
O Relatório de Zatko também afirmou que o Twitter não possui ou licencia seu próprio “código principal”, o que significa que os proprietários do Código poderiam “encerrar grande parte dos negócios do Twitter por meio de uma liminar” ou “exigir danos substanciais” a qualquer momento.
* Traduzido com autorização do Decrypt.co .
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O portal Insider informou na quinta-feira (29) que William MacAskill—que faz parte do fundo FTX Future, financiado por SBF —estava tentando marcar uma reunião entre o CEO da FTX e Musk em março, para ver se os dois poderiam comprar o Twitter em um “esforço conjunto.”
MacAskill, que se autodenomina “altruísta” e professor de Filosofia na Universidade de Oxford, teria dito que Bankman-Fried estava disposto a contribuir com cerca de US$ 8 a 15 bilhões para a aquisição do Twitter. Mas o chefe de Investimento Global em Tecnologia do Morgan Stanley, Michael Grimes, disse mais tarde a Musk que Bankman-Fried só estaria aberto a entregar US$ 5 bilhões para um acordo conjunto que compartilhasse a empresa da Web2.
Grimes—não, não é a ex-namorada de Musk, a cantora Grimes—falou bem de Bankman-Fried ao CEO da SpaceX e da Tesla, chamando SBF de “ultra genial e um criador/executor.”
União pouco provável
Mas agora, parece pouco provável que a união de Musk com um dos principais bilionários cripto aconteça, dada a atual aversão do dono da Tesla às práticas do Twitter.
Musk disse que o acordo com o Twitter não poderia avançar porque, para ele, 90% dos comentários do Twitter são de contas de bots ou spam. A equipe de Musk também apontou preocupações sobre até que ponto os 238 milhões de usuários ativos diários do Twitter são humanos reais e não contas de bot automatizadas.
Os representantes do CEO da Tesla alegaram que o Twitter “fez declarações falsas e enganosas” e “está violando materialmente várias disposições” de seu acordo, segundo um documento de Julho junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
A partir daí, o Twitter entrou com uma ação contra Musk em julho em resposta ao recuo de Musk no acordo de compra no valor de US$ 44 bilhões.
Para eles, o Musk não tinha autorização para “destruir a empresa, interromper suas operações, destruir o valor dos acionistas e se afastar”, segundo o documento de julho. Além disso, o Twitter destacou que as saídas de funcionários estavam aumentando desde que o acordo se tornou público.
Mas, em um documento de agosto, a equipe de Musk citou um relatório de denúncia do ex-chefe de segurança do Twitter, Pieter Zatko, o qual afirmava que metade da equipe do Twitter tem acesso a “sistemas sensíveis”, representando um risco à segurança da empresa.
O Relatório de Zatko também afirmou que o Twitter não possui ou licencia seu próprio “código principal”, o que significa que os proprietários do Código poderiam “encerrar grande parte dos negócios do Twitter por meio de uma liminar” ou “exigir danos substanciais” a qualquer momento.
* Traduzido com autorização do Decrypt.co .
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