Ouro falhou e Bitcoin será o novo padrão global, diz Fernando Ulrich

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PortalDoBitcoin BR 2 hours ago 118

O ouro pode até ser o ativo mais valioso da história, mas ele falhou e o Bitcoin será o ativo número 1. Essa é visão de Fernando Ulrich, sócio da Liberta Investimentos e conselheiro da OranjeBTC, e Raphael Zagury, CEO e fundador da Elektron Energy, que destacaram que o Bitcoin oferece uma reserva de valor compatível com o mundo global e descentralizado de hoje.

Durante o painel realizado na Satsconf 2025 mediado por Marcel Pechman, ambos defenderam que o metal precioso “falhou” em cumprir sua função de proteção patrimonial na economia moderna, principalmente por suas limitações físicas e vulnerabilidade à intervenção estatal.

“O ouro falhou. Ele é muito bom ao longo do tempo, mas ruim ao longo do espaço”, disse Zagury. “É impossível transportar grandes valores de um país para outro sem depender de intermediários, o que naturalmente levou à criação de crédito e abstrações corruptíveis. O Bitcoin vem para revolucionar isso.”

Ulrich completou dizendo que, embora o ouro continue relevante, ele representa o passado: “Os governos vêm tentando desmonetizar o ouro há décadas e fracassaram. Quem vai conseguir desmonetizar o ouro é justamente o Bitcoin — e isso não acontece do dia para a noite. É um processo que depende de tempo e entendimento.”

Para ele, o Bitcoin combina as vantagens do ouro — escassez e proteção contra a inflação — com a eficiência tecnológica da era digital. “Na prática, o Bitcoin é a melhor arma de defesa financeira que existe”, resumiu.

Zagury foi mais enfático: “Pela primeira vez na história, temos uma tecnologia capaz de armazenar tempo e energia de forma incorruptível. A inflação é um assalto à nossa vida, e o Bitcoin é o único ativo que protege de verdade o indivíduo disso.” Ele comparou a transição entre os dois ativos à evolução tecnológica: “O ouro é o VHS, o Bitcoin é o streaming. Demora para as pessoas entenderem, mas é inevitável.”

Reservas de Bitcoin e o caso de El Salvador

Os dois também comentaram a possibilidade de governos acumularem Bitcoin como reserva estratégica. Ulrich argumentou que a adoção estatal é “inevitável”, embora contraditória à natureza libertária da moeda digital. “Os Estados vão adotar o Bitcoin pela mesma lógica que os leva a ter armas nucleares — é a melhor tecnologia. Assim como acumulam ouro, vão acumular Bitcoin, porque é o melhor dinheiro.”

Zagury, que lidera uma das maiores mineradoras de Bitcoin do mundo, afirmou que esse movimento “já está acontecendo”. “Alguns governos estão minerando e acumulando Bitcoin de forma discreta. A Rússia é um exemplo. Outros vão seguir o mesmo caminho, seja via confisco, mineração ou impressão de dinheiro para comprar Bitcoin. Todos vão perceber que ter zero não é uma opção.”

Ulrich e Zagury também comentaram o caso de El Salvador, primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda de curso legal. Para ambos, o experimento foi positivo, mas deixou lições sobre a importância da liberdade individual no uso da moeda. “A forma como o governo impôs o uso do Bitcoin, obrigando comerciantes a aceitá-lo, foi um erro. Toda interação entre seres humanos tem que ser voluntária”, afirmou Zagury.

Ulrich concordou e lembrou que o exemplo salvadorenho teve pontos positivos, como a remoção de barreiras legais que antes impediam o uso do Bitcoin para pagamento de impostos. “O Bitcoin deve nascer da adesão espontânea das pessoas, de baixo para cima, como aconteceu em Rolante [cidade brasileira que adotou o Bitcoin]. O papel do Estado deve ser apenas não atrapalhar.”

Tempo, educação e liberdade

Ulrich e Zagury também concordaram que a integração do Bitcoin ao sistema financeiro tradicional será lenta e depende de conhecimento. “É preciso tempo e educação. Mesmo entre profissionais de Wall Street, o entendimento ainda é superficial”, disse Ulrich.

Para Zagury, o Bitcoin é, acima de tudo, uma revolução individual: “Detesto a ideia de governo dentro do Bitcoin. É uma revolução de liberdade. A escolha precisa ser de cada pessoa, não imposta por Estado algum.”

Encerrando o painel, Ulrich resumiu o espírito do encontro: “O Bitcoin é imatável não apenas pela tecnologia, mas porque todos nós não vamos deixar que ele morra.”

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