A rede social X, antigo Twitter, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não tem responsabilidade sobre a ferramenta que viabiliza pagamentos em Bitcoin aos usuários, como apontou a Polícia Federal (PF) no caso envolvendo Allan dos Santos.
Segundo O Globo, no mês passado, a PF afirmou que a plataforma permitiu o pagamento para perfis bloqueados como o do bolsonarista, alvo de bloqueio determinado pelo STF. Em resposta à entidade, relata a publicação, a rede social X declarou que não possui “qualquer controle sobre o recebimento e a transferência desses valores”.
Por sua vez, a empresa disse que os próprios usuários disponibilizam um link para uma carteira de pagamentos que opera de forma independente. “O X não realiza qualquer processamento ou intermediação de pagamentos nessa funcionalidade”, ressaltou a rede social.
De acordo com o O Globo, o relatório também mencionou a existência de um programa de assinaturas nas contas de Santos, Paulo Figueiredo Filho e Rodrigo Constantino, igualmente bloqueados. Em resposta, o X afirmou que, embora a funcionalidade tenha ficado visível, o conteúdo das contas permaneceu inacessível e que, atualmente, perfis retidos já não exibem essas opções.
Allan dos Santos e Bitcoin
Alvo de dois inquéritos que correm no STF — o das fake news e o das milícias digitais — e foragido da justiça brasileira desde outubro de 2021, Allan dos Santos passou a aprender na época a usar Bitcoin, já que o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de suas contas bancárias.
Moraes proibiu também que o influenciador bolsonarista recebesse repasses de dinheiro das plataformas para os canais e contas, a chamada monetização, segundo informou na época o G1.
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