A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) aprendeu na terça-feira (15) R$ 260 mil em criptomoedas de um grupo que extorquia empresários no estado, durante a Operação Timeo, conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo. A justiça decretou também bloqueios bancários contra os 11 investigados, no valor total de R$13,3 milhões.
A ofensiva tem como objetivo combater crimes de extorsão e lavagem de dinheiro praticados por criminosos contra empresários do ramo de compra e venda de veículos no Vale do Rio dos Sinos. Segundo a polícia, uma pessoa foi presa em flagrante por posse ou porte de arma de fogo.
A operação contou com cerca de 60 policiais para cumprirem 11 mandados judiciais de busca e apreensão, com metade deles em Novo Hamburgo. Os outros mandados, contra dez pessoas físicas e uma jurídica, foram cumpridos em São Leopoldo, Portão, Cachoeirinha, Imbé e Porto Alegre.
De acordo com a PCRS, a investigação apontou a existência de um esquema de lavagem de dinheiro proveniente de extorsões em série, praticadas contra empresários de Estância Velha, Novo Hamburgo, Ivoti, Sapiranga, Portão e diversas outras cidades do Vale do Rio dos Sinos.
“O grupo investigado utilizava parentes e comparsas para transferir os valores ilícitos por meio do sistema bancário”, diz a nota das autoridades.
Os alvos já se encontram recolhidos ao sistema prisional, em virtude de prisões preventivas decretadas em razão das extorsões praticadas nos municípios da região.
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